domingo, 15 de agosto de 2010

Ágape

Quando eu era menino, falava como menino,
sentia como menino, discorria como menino,
mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.
Porque agora vemos por espelho em enigma,
mas então veremos face a face;
agora conheço em parte,
mas então conhecerei como também sou conhecido.
Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor,

estes três; mas o maior destes é o amor.
Ainda que falasse todas as línguas,
conhece-se todos os mistérios da vida
e mesmo que minha fé movesse montanhas,
sem amor, eu nada seria.



(Cativas)

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