domingo, 31 de julho de 2011

Serenidade

De todas as máscaras ao nosso redor
um rosto livre, único - verdadeiro.
Criatura sendo forjada a ferro, fogo, porrada, cuspe e suor
a partir da junção de partes vis-à-vis tudo o que já foi vivenciado.
Cria-se então um novo elemento químico, físico - humano
em constante processo de auto-aperfeiçoamento.
De todas as partes que ficaram, boas, ruins e/ou necessárias,
costuradas na epiderme mais profunda do caráter,
o discernimento entre o que fica e o que vai
cabe a mim decidir, sempre caberá.
Da cara o tapa, da mente sua expansão, do espírito a busca pela paz.
O que está por vir? Venha o que vier.
Do homem ao menino, da fonte ao divino.
Serenidade, doce serenidade.

(Building the machine)

"Cada sombra, não importa o quão profunda seja,
é sempre ameaçada pela luz da manhã
"
(A fonte da vida)

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